Liane a cavalo

Liane a cavalo
Indo para a presencial da UAB em Cacequi

sábado, 3 de dezembro de 2011

Saican - Para os mais antigos Saycan!


  1.       O Passado e o presente se misturam em minha memória. Mas desde meus 4 anos de idade eu já sabia : "queria morar no Saycan"!

       Antes dos 6 anos de idade fui visitar a mana no Mato Grosso, pois havia nascido o José Ivo Zart; meu colaborador desde sempre! Entramos na UFSM juntos e ainda sonhamos com muitas coisas em comum! Ao olhar meu gado, e o belo colorido do bradford, vejo o quanto nossos antepassados queriam isto nossa miscigenação não apenas no gado mas na nossa cultura e em nossa família. Mas a vida é esta, nem todos são José Ivo Zart! Quisera aqui colocar a foto que ele tirou em uma de suas primeiras pescarias na Alvorada. Com os peixes enfileirados na calçada, e pescados sem o anzol!
E agora, quisera colocar a foto do meu gado que ajuda a comprar o notebook, o PH, a máquina fotográfica, o chapéu, a bota, etc...
Mas este blog deverá auxiliar meus professores a entender o que é o Saycan. Pois além dos campos Nacionais em grande extensão,temos fazendas que que passam de pais para filhos, e quando como aconteceu no caso dos Paiva, e acontecerá comigo.  A turma já está de olho! Mas sou apenas fiel mordoma das coisas que herdei. E ainda acho que devo continuar a filosofia de trabalho de meu pai, que foi sempre voltada para uma agricultura de subsistência. Quanta mandioca, batata, e na época até feijão preto e moranguinho comi, e tudo plantado pelas mãos de Dona Hertha e Seu Rodolfo. E este fato não se faz notar apenas na Rincão da Esperança, devo encontrar neste emaranhado digital a foto de minha Vizinha Elena Carlesso dos Santos, com as mãos cheia de terra replantando os alfaces lá na São José. Foto esta que tirei pra o Bolg. mas depois disto quanta coisa aconteceu em minha vida. Portanto. Leiam, guardem a mensagem e depois quando achar a foto e postar lembrem-se do que já leram! O nome do pedaço das terras que herdei eram chamados de Fazenda do Lageado. Mas com a divisão das erras, o Lageado não ficou em minhas terras, e papai então ao analisar o fato disse: "tens que trocar o noe: Mas Agropecuária Pötter não dá teu irmão colocou  nome no pedaço de terra dele. Fazenda não podes colocar pois tens muito pouca terra, não são os hectares suficientes para chamares isto de Fazenda. Mas quem sabes colocas o nome de Rincão da Esperança?

Mão de pecuarista plantando pra melhor servir sua mesa! Dona Elena Carlesso dos Santos na São José
Saican -  3º distrito de Cacequi. A fazenda está situada nas margens do rio Ibicuí.


Esta é a horta de um casal da São José. Minha ex aluna casada com o caseiro da São José. Podem ver que quando a gente investe na educação voltada para as necessidades da localidade, a cultura e os hábitos continuam a serem formados!





E assim foi! E esperança é o que não me falta nem na lida de campo quanto na educação rural. Espero não morrer antes de vislumbrar estas políticas públicas colocarem no campo a escola que merecemos". Mas confeço que na lerdeza em que as coisas acontecem em educação eu às vezes me desespero, grito e pulo, chegando às lágrimas, por ver tanta gente desperdiçando tempo e dinheiro em metodologias e em ações que não são as que realmente mudarão os rumos e as filosofias do nosso povo do campo.Por enquanto os filhos dos fazendeiros como eu estão voltando para o campo, e os netos assumindo, ou desistindo, e o povo que formam a classe dos trabalhadores, que tanto adoram nossa terra, e aqui gostariam de morar vão procurar melhores chances na cidade, pois não acreditam na escola que aqui temos .Se eu estivesse no lugar deles eu também faria o mesmo! Muitos anos atrás quando meus pais me colocaram com 6 anos de idade interna no colégio Centenário, foi também pensando em meu futuro e não nas minhas lágrimas derramadas copiosamente nas paredes daquela escola que não permitia eu entrar no quarto de minha irmã Lorena. Mas ela tinha que fazer minhas tranças, e então a Naira, responsável pelo quarto 20 aprendeu a me pentear. Eram lindos cabelos loiros que embaraçavam! Só cortei o cabelo pela primeira vez lá com meus 13 anos. A mana Lucinda já morava na Alvorada. E já existia o açude em que o Zé gosta de pescar até hoje!




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