- Brincar com a argila pra sentir a textura, reconhecer o valor e a importância da Madre Terra.
- Colocarem criatividade unindo o pensamento na atividade,humanizando sentido da palavra Terra, como fazíamos no Projeto :"Resgate da Arte da Produtora Rural", em Santa Maria com as colegas produtoras rurais, na Associação em preparo ao pequeno grupo de pequenos agricultores que vendiam seus produtos na Associação Rural. O único grupo de pequenos agricultores que não estavam a céu aberto, ao relento em dias de chuva.
- Unir o trabalho de educação artística como ainda chamo, com o Ensino Religioso mostrando o valor do meio ambiente, da terra e de nossos cuidados para com a mesma, pois a natureza de geme as dores do Parto!
- Em grupos íamos pensando nas nossas origens e aos poucos os Trabalhos de barro foram criando forma!
Liane a cavalo
Indo para a presencial da UAB em Cacequi
sábado, 3 de dezembro de 2011
Escola Paulo Lannes Cunha
Em Artes os alunos da professora Liane trabalharam o Projeto arte de muitas maneiras. Uma delas foi assim:
Outros trabalhos que descobri nas paredes da UAB, no Polo de Cacequi,
E a vida continua! O passado e o presente sempre na memória !
Para mostrar nossa terra no passado e no presente aqui colocarei trabalhos de alunos que para mim são de autoria desconhecida. Encontram-se nas paredes e nos corredores da UAB no Polo de Cacequi.
Mostram nossa produção, nossas praias, nosso Hino da cidade e nossas origens indígenas, Belo trabalho que espero reconhecer a autoria através da divulgação e comentários em meu blog
Saican - Para os mais antigos Saycan!
- O Passado e o presente se misturam em minha memória. Mas desde meus 4 anos de idade eu já sabia : "queria morar no Saycan"!
Antes dos 6 anos de idade fui visitar a mana no Mato Grosso, pois havia nascido o José Ivo Zart; meu colaborador desde sempre! Entramos na UFSM juntos e ainda sonhamos com muitas coisas em comum! Ao olhar meu gado, e o belo colorido do bradford, vejo o quanto nossos antepassados queriam isto nossa miscigenação não apenas no gado mas na nossa cultura e em nossa família. Mas a vida é esta, nem todos são José Ivo Zart! Quisera aqui colocar a foto que ele tirou em uma de suas primeiras pescarias na Alvorada. Com os peixes enfileirados na calçada, e pescados sem o anzol!
E agora, quisera colocar a foto do meu gado que ajuda a comprar o notebook, o PH, a máquina fotográfica, o chapéu, a bota, etc...
Mas este blog deverá auxiliar meus professores a entender o que é o Saycan. Pois além dos campos Nacionais em grande extensão,temos fazendas que que passam de pais para filhos, e quando como aconteceu no caso dos Paiva, e acontecerá comigo. A turma já está de olho! Mas sou apenas fiel mordoma das coisas que herdei. E ainda acho que devo continuar a filosofia de trabalho de meu pai, que foi sempre voltada para uma agricultura de subsistência. Quanta mandioca, batata, e na época até feijão preto e moranguinho comi, e tudo plantado pelas mãos de Dona Hertha e Seu Rodolfo. E este fato não se faz notar apenas na Rincão da Esperança, devo encontrar neste emaranhado digital a foto de minha Vizinha Elena Carlesso dos Santos, com as mãos cheia de terra replantando os alfaces lá na São José. Foto esta que tirei pra o Bolg. mas depois disto quanta coisa aconteceu em minha vida. Portanto. Leiam, guardem a mensagem e depois quando achar a foto e postar lembrem-se do que já leram! O nome do pedaço das terras que herdei eram chamados de Fazenda do Lageado. Mas com a divisão das erras, o Lageado não ficou em minhas terras, e papai então ao analisar o fato disse: "tens que trocar o noe: Mas Agropecuária Pötter não dá teu irmão colocou nome no pedaço de terra dele. Fazenda não podes colocar pois tens muito pouca terra, não são os hectares suficientes para chamares isto de Fazenda. Mas quem sabes colocas o nome de Rincão da Esperança?
Saican - 3º distrito de Cacequi. A fazenda está situada nas margens do rio Ibicuí.
Esta é a horta de um casal da São José. Minha ex aluna casada com o caseiro da São José. Podem ver que quando a gente investe na educação voltada para as necessidades da localidade, a cultura e os hábitos continuam a serem formados!
E assim foi! E esperança é o que não me falta nem na lida de campo quanto na educação rural. Espero não morrer antes de vislumbrar estas políticas públicas colocarem no campo a escola que merecemos". Mas confeço que na lerdeza em que as coisas acontecem em educação eu às vezes me desespero, grito e pulo, chegando às lágrimas, por ver tanta gente desperdiçando tempo e dinheiro em metodologias e em ações que não são as que realmente mudarão os rumos e as filosofias do nosso povo do campo.Por enquanto os filhos dos fazendeiros como eu estão voltando para o campo, e os netos assumindo, ou desistindo, e o povo que formam a classe dos trabalhadores, que tanto adoram nossa terra, e aqui gostariam de morar vão procurar melhores chances na cidade, pois não acreditam na escola que aqui temos .Se eu estivesse no lugar deles eu também faria o mesmo! Muitos anos atrás quando meus pais me colocaram com 6 anos de idade interna no colégio Centenário, foi também pensando em meu futuro e não nas minhas lágrimas derramadas copiosamente nas paredes daquela escola que não permitia eu entrar no quarto de minha irmã Lorena. Mas ela tinha que fazer minhas tranças, e então a Naira, responsável pelo quarto 20 aprendeu a me pentear. Eram lindos cabelos loiros que embaraçavam! Só cortei o cabelo pela primeira vez lá com meus 13 anos. A mana Lucinda já morava na Alvorada. E já existia o açude em que o Zé gosta de pescar até hoje!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Rincão D Esperança em sua rotina
Culturas se miscigenando
Gauchinha do Mato Grosso em companhia com os gaúchos de Saycan.
Visita de Laurindo Pötter.
A distânci que separa Saycan do Mato Grosso não fez a amizade ser esquecida.
Confinamento de Laury Pötter, bons tempos em que o confinamento era economicamente viável. 
A marcação na Fazenda Rincão da Esperança é dia de festa, quando a situação econômica permite, até os vizinhos e famílias aparecem!
Régis Rödhe.
De tempos em tempos a visita do Veterinário se faz necessária. Principalmente quando temos que tomar decisões frente às situações econômicas para enfrentar o mercado .
Saican - 3º Distrito de Cacequi
Estação Saycan
Eu escrevo o nome desta localidade com Y, pois tenho na memória que foi assim que aprendi a escrevê-lo e na estação estava escrito:
Estação Saycan
O nome é indígena e por isto mesmo que o escrevo com y!
Sua tradução, segundo informação colhida com o Sr. Irineu Pasin, que mora em Santa Maria, mas possui terras em Cacequi, é a seguinte, conforme historiadores já publicaram: Terra das ossadas de aves, ou então olho d`água, que para nós quer dizer uma vertente, onde até os animais poderiam ficar atolados. E como a geografia do lugar mostra, por aqui temos muitas águas. Pois temos lagoas e sangas e muitos açudes já construídos pela mão do homem, quando a agricultura começou a ser desenvolvida por aqui. Mesmo o rio Saican, é muito resistente, não que seja caudaloso, porém ele dificilmente seca por completo, por causa de suas vertentes. Fato este pelo qual em suas margens temos tantas lavouras que são abastecidas por suas águas.
Eu também gosto de escrever Saycan com Y pois temos em nosso distrito outra localidade que tem o nome de Capela do Saican, que fica entre os rios Saican e Santa Maria, já perto da Corte onde está a divisa dos Municípios Cacequi e Rosário.
A Capela do Saycan, é um povoado com muitas casas, possuem um sub-prefeito, também um posto médico e farmácia; e uma escola estadual de Ensino Fundamental Completo com mais de 100 alunos.
As terras da Capela do Saican foram doadas para algumas famílias pobres, doação esta feita pela família real, possivelmente pela Princesa Isabel?. E na verdade é: até hoje a localidade não apresentou um desenvolvimento satisfatório. Além de alguns lavoreiros, a população é muito pobre.
Colocarei algumas fotos do nosso distrito. Onde tem as ruínas da Estação Saycan e algumas fazendas. E prometo tentar uma licença para fotografar a Foguista Lacerda, que Considero como fazendas de primeiro mundo.
A nossa estação está em ruínas, o que o tempo não estragou foi roubado para fazer pequenas construções nos arredores.
Temos na Foguista Lacerda uma capela católica, que pertence à família Mezomo.
Também anexarei fotografias da fazenda São José, da família Carlesso, atualmente sob o comando da filha Sra. Elena Carlesso Santos. Foi nestas terras que por muitos anos eu lecionei na escola Tiradentes. Também tenho fotos. Pois na escola Tiradentes, antes era uma volante,e depois construíram um anexo a ela e tornou-se fixa. Por alguns anos ali fomos felizes,meus alunos e eu como professora unidocente. A escola lá está abandonada, com algumas árvores que por lá plantei. Abacateiro, pé de maçã, ariticum, nectarina, e outras.
Tenho também fotos da Fazenda Rincão da Esperança, terras que me pertencem desde antes do falecimento de meu pai. E por aqui tenho sido feliz por muitos anos .
Em São Simão, já nas terras do exército nos Campos do Barão de São Borja está a escola Núcleo onde leciono, Escola Coronel Paulo Lannes Cunha, atualmente com 22 alunos. Ótimo local para tornar-se uma excelente escola nos moldes em que as Políticas Públicas estão orientando para nossas terras da metade sul de nosso estado. Meu sonho a ser realizado!
Também em São Simão temos uma santinha Nossa Senhora das Cabeças. Pena que igreja está sem telhado, telhado este retirado no ano passado para ocuparem o material lá na Corte, nas dependências do exército. Na localidade de São Simão, onde está a santinha, já pelo segundo ano consecutivo fizeram uma bela festa campal organizada pela Família Rosso e igeja de Cacequi. Não pretendo terminar esta parte de meu blog agora pois estou necessitando licença para colocar mais fotografias para definir como realmente são as terras do Saican, terceiro distrito de Cacequi. Trabalho este que me dá muita alegria em realizar
Eu escrevo o nome desta localidade com Y, pois tenho na memória que foi assim que aprendi a escrevê-lo e na estação estava escrito:
Estação Saycan
O nome é indígena e por isto mesmo que o escrevo com y!
Sua tradução, segundo informação colhida com o Sr. Irineu Pasin, que mora em Santa Maria, mas possui terras em Cacequi, é a seguinte, conforme historiadores já publicaram: Terra das ossadas de aves, ou então olho d`água, que para nós quer dizer uma vertente, onde até os animais poderiam ficar atolados. E como a geografia do lugar mostra, por aqui temos muitas águas. Pois temos lagoas e sangas e muitos açudes já construídos pela mão do homem, quando a agricultura começou a ser desenvolvida por aqui. Mesmo o rio Saican, é muito resistente, não que seja caudaloso, porém ele dificilmente seca por completo, por causa de suas vertentes. Fato este pelo qual em suas margens temos tantas lavouras que são abastecidas por suas águas.
Eu também gosto de escrever Saycan com Y pois temos em nosso distrito outra localidade que tem o nome de Capela do Saican, que fica entre os rios Saican e Santa Maria, já perto da Corte onde está a divisa dos Municípios Cacequi e Rosário.
A Capela do Saycan, é um povoado com muitas casas, possuem um sub-prefeito, também um posto médico e farmácia; e uma escola estadual de Ensino Fundamental Completo com mais de 100 alunos.
As terras da Capela do Saican foram doadas para algumas famílias pobres, doação esta feita pela família real, possivelmente pela Princesa Isabel?. E na verdade é: até hoje a localidade não apresentou um desenvolvimento satisfatório. Além de alguns lavoreiros, a população é muito pobre.
Colocarei algumas fotos do nosso distrito. Onde tem as ruínas da Estação Saycan e algumas fazendas. E prometo tentar uma licença para fotografar a Foguista Lacerda, que Considero como fazendas de primeiro mundo.
A nossa estação está em ruínas, o que o tempo não estragou foi roubado para fazer pequenas construções nos arredores.
Temos na Foguista Lacerda uma capela católica, que pertence à família Mezomo.
Também anexarei fotografias da fazenda São José, da família Carlesso, atualmente sob o comando da filha Sra. Elena Carlesso Santos. Foi nestas terras que por muitos anos eu lecionei na escola Tiradentes. Também tenho fotos. Pois na escola Tiradentes, antes era uma volante,e depois construíram um anexo a ela e tornou-se fixa. Por alguns anos ali fomos felizes,meus alunos e eu como professora unidocente. A escola lá está abandonada, com algumas árvores que por lá plantei. Abacateiro, pé de maçã, ariticum, nectarina, e outras.
Tenho também fotos da Fazenda Rincão da Esperança, terras que me pertencem desde antes do falecimento de meu pai. E por aqui tenho sido feliz por muitos anos .
Em São Simão, já nas terras do exército nos Campos do Barão de São Borja está a escola Núcleo onde leciono, Escola Coronel Paulo Lannes Cunha, atualmente com 22 alunos. Ótimo local para tornar-se uma excelente escola nos moldes em que as Políticas Públicas estão orientando para nossas terras da metade sul de nosso estado. Meu sonho a ser realizado!
Também em São Simão temos uma santinha Nossa Senhora das Cabeças. Pena que igreja está sem telhado, telhado este retirado no ano passado para ocuparem o material lá na Corte, nas dependências do exército. Na localidade de São Simão, onde está a santinha, já pelo segundo ano consecutivo fizeram uma bela festa campal organizada pela Família Rosso e igeja de Cacequi. Não pretendo terminar esta parte de meu blog agora pois estou necessitando licença para colocar mais fotografias para definir como realmente são as terras do Saican, terceiro distrito de Cacequi. Trabalho este que me dá muita alegria em realizar
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