Liane a cavalo

Liane a cavalo
Indo para a presencial da UAB em Cacequi

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEMÓRIAS eSTÉTICAS

Memórias Estéticas
Memórias Estéticas Com certeza terei tanto prazer em recordá-las quanto tive ao fazer a tabela com os livros que estavam em minha memória. Tentarei com negrito, e colorido expressar minhas memórias para ficar mais fácil compreensão e não ficar tão cansativo, PORTEIRAS – Lembro de que quando tinha menos de 6 anos eu fiz a minha primeira viagem ao MT. Fomos de jipe e acompanhávamos um caminhão de carga com materiais.Íamos para a Vila Jardim.Perto de Aquidauana. Não havia as estradas de rodagem de hoje, nem asfalto tinha e entrávamos de fazenda em fazenda até chegar à casa de minha irmã. Entre as fazendas e invernadas havia estas porteiras de minha memória: eram varas de árvores bem compridas que colocavam entre quatro palanques. Eram pesadas e cansativas, demorava muito tempo para serem abertas e fechadas. E eu me lembro do nervosismo da viagem, havia o desconhecido a incerteza da rota correta, etc...E eu acho que na verdade eu tinha era medo da onça da qual tanto falavam. E muitas vezes a gente dormia embaixo do caminhão pois estávamos muito longe dos lugarejos. E eu tinha medo dos bichos que amedrontavam minha imaginação! BOLACHAS - Pois eu me lembro das bolachas de minha infância que eram de vários formatos, como pinheirinho, bonequinhos, ursinhos, lua flores, e eram feitas em casa. Famílias alemãs possuem o costume de fazerem bolachas e em um chá no advento trocarem com as amigas as tais bolachas ou guloseimas como pão de mel. Casinha de bolacha de mel, Assim a gente faz uma receita mas volta para casa com uma infinidade de tipos de bolachas.A gente pendurava nos pinheirinhos ou presenteava a fam. Com elas. Eu lembro que certa vez minha mãe e irmã fizeram umas quantas fornadas delas e minha irmã fez uns cones de papel e colocava as guloseimas dentro delas. E depois distribuíam entre as famílias de agregados como chamavam os empregados. Quantos moradores tinham no Saycan da época. Lembro que certa vez eu fiz as bolachas, e as pintei. e pendurei num pinheirinho ali na frente da fazenda para os filhos dos esquiladores, que faziam o serviço nesta época de natal. E eu havia ficado na fazenda para entregar as fichas. Minha mãe havia ido para a praia em casa de minha irmã! Não lembro dos nomes, mas acho que estas crianças nunca esqueceram o fato. Lembro também de um ano em que a família Dal Forno nos visitou perto do natal e eu pendurei as bolachas dele para o café da tarde no pinheirinho. Tenho foto desta época, estavam o Everton bem pequeno, a irmã dele que não reconheço mais na rua, mas sei que tirou a Faculdade de Artes e leciona na UFSM, e também estava comigo naquele dia o filho do Sr. Elemar Hooch, o Adolfo meu afilhado. Pois bem as fotos e,desta época me fazem lembrar das tais bolachas E já ganhei dinheiro com a venda de bolachas. Quando o café da Geiger foi inaugurado em Santa Maria, quem fazia as bolachas era eu! Na época minhas amigas em Santa Maria que gostavam de artesanato, a Laurem Schmidt, e a sua irmã Margaret, casa com o Jobim, todas amigas da primeira dama Sandra Krebs, casada com o atual governador. Pois bem cada um fazia o que sabia fazer, pintura de quadros, crochê, pinturas de cerâmica, e eu com as bolachas e a Laurem com seus bordados e cada uma colocava preço em seu produto e cada uma comprava da amiga o que necessitava pra completar a lista de presentes da época de natal. Com minhas receitas um sobrinho iniciou uma biscoitaria que funciona até hoje em Gramado com o Nome de Nina. Quero dizer Canela, ao lado de Gramado. CONFEITARIA – Lembro que quando bem pequena eu e minha sobrinha brincávamos de casinha, nesta época meu irmão Nilo fazia o açude e lá onde ele cavoucava com as máquinas ficava as camadas da crosta terrestre, cada uma com um colorido mais bonito do que o outro e eu então minha sobrinha e eu , quando íamos levar o lanche da tarde coletávamos os barro colorido e em casa misturávamos com um pouco mais de água, sovávamos, e nas latinhas de goiabada fazíamos nossas tortas com recheio formado com as diversas argilas do açude! Ao cortar a fatia de barro para servir para as bonecas o pedaço de torta saia todo colorido conforme os recheios que os confeiteiros da época costumavam colocar! NINHOS - Em época de semana santa enfeitávamos os ninhos de páscoa com as caixas de sapatos ou de chapéu. Usávamos papel de seda ou de crepon e a gente fazia franjinhas neles. Num ano eu já adolescente ganhei um costureiro e dentro as guloseimas de páscoa, mas minha irmã embrulhou tudo nem papel de celofane azul! E de minha sobrinha era com papel cor de rosa! Os ninhos sempre eram escondidos e o pai é que descascava o amendoim para colocar dentro das casquinhas, e porque era muito alto ele escondia sempre muito alto, como por exemplo, numa árvore ou em cima do guarda roupa. Nas caixas nós sempre colocávamos a barba de pau que nós jactávamos nos matos de Saycan. Ovinhos- Oh, delícia esta época do ano! A gente ajuntava as casquinhas de ovo de galinha, de pata, de ganso ou de avestruz! Minha prima que foi pintora e descendente de uma escola em que nem havia o Centro de artes da UFSM. Mas ela cursava um cursinho no Conservatório de Artes Garibal Poggeti, em Santa Maira, ela foi conterrânea do pintor de Restinga Seca, que marcou época na pintura gaúcho. Logo mais me lembro do nome dele. Pois bem minha prima pintava os ovos de avestruz com as carinhas de coelhos ou com paisagens de páscoa com os coelhos escondendo os ovinhos. Dá para esquecer isto?Minha prima chamava-se Suely Kelling. E seu amigo Iberê Camargo.Pois bem custei a lembrar do o me deste artista gaúcho que começou seus estudos a uma quadra de onde moro naquela cidade. Na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria. E quando vou a POA e passo pela entrada de Restinga eu lembro dele e de minha prima. Mas cheguei aqui em minha s memórias por querer mostrar como os ovos de páscoa fizeram parte de minha vida. Eu ajudava a pintar as casquinhas com papel de seda ou crepon que nós embrulhávamos no vinagre para soltar o colorido na casca. E depois de seco retirávamos o papel e passávamos verniz para ficarem brilhosas. Quantos serões eu não passei fazendo isto!A mão de obra unia a família em forno do fogão a lenha. PINHEIRINHO – O primeiro pinheirinho que lembro nos dias de hoje é um que mamãe sempre tinha plantado numa destas latas redondas de óleo e chagava o natal e ela colocava para dentro de casa. Quando ficava grande ela colocava na terra. A gente colocava algodão para relembrar a neve que estava presente na vida de nossos antepassados. E os enfeites eram tão frágeis, que se quebravam com tanta facilidade e o corte ardia muito quando nos machucávamos brincando com pena do enfeite partido e adorando a fascinação pelo colorido. Lembro de outro pinheirinho na igreja Luterana de Jaguari, papai sempre que podia nos levava no natal e na páscoa, também em finados na igreja, pois na fazenda não podíamos ter culto. E o pinheirinho do Pastor Lüdke era tão alto que quase encontrava no teto da igreja. E pára ascender as velinhas reais eles colocavam uma vela acesa na ponta de uma taquara bem comprida para podermos ver tudo iluminado. ETA memória linda! Mas como não escrever estas coisas depois do elogio da professora Rojane em minha história de vida?Vamos em frente. LUZES DE NATAL – Continuando minhas memórias natalinas, nunca vou esquecer o ano que cheguei a New York e lá fiquei para trabalhar e naquele ano enfeitaram o Rockenfeller Center com uns anjos de metal cheio daquelas luzinhas brancas. Aquilo brilhando em noite de nevasca fazia a gente esquecer um pouco a saudade do Brasil. Que era tanta que agora me faz até vir lágrimas nos olhos, de saudade até da tristeza que sentia na época pois então papai era vivo e estava no Brasil com saudades de mim também. Mas então ele era vivo e eu ainda podia abarracá-lo.Recordar é viver? Realmente! Mas é uma saudade nostálgica de um tempo que vai ficar apenas na memória. Sempre gostei de pinheirinho e os meus sempre que os faço possuem velas verdadeiras apesar de saber do perigo de incêndio. Eu fico atenta! Não costumo beber e por isto não causo grandes problemas e perigos. Muitas vezes eu consigo comprar as velas com cheirinho de mel porque são feitas com a cera dos favos de mel. Velas artesanais me acompanharam a vida toda. Eu tenho um suporte de metal que prende a velinha no pinheiro. Em Santa Maria passei muitos natais apenas com meu pai e o Lauro em casa pois papai já estava doente , doente não mas velho com mais de 95 anos e eu não abandonava a idéia de fazer a ceia de natal, e em vez de velas colocava o lampião de minha avó que era de querosene, e por causa do cheiro eu agora sempre que encontro no mercado eu compro o fluido de cheirinho de pinho ou qualquer outro cheiro e coloco no lampião para estas ocasiões de jantares requintados. É para mim um costume, uma lembrança de tempos de carinho. Enfeitar o prato do presunto caramelado para estas ocasiões é uma satisfação incrível. Lembram momentos de intimidade, momentos de muito carinho e aconchego. Dos pratos da culinária moderna este era o que meu pai mais gostava, e alemão gosta de coisas defumadas e salgado misturado com doce! Adoro um prato enfeitado, uma culinária caprichada tanto doce quanto salgados. Adoro o programa da Ana Maria Braga, já aprendi muito com ela. ARRANJOS – Gosto muito de um belo vaso com flores naturais. Já não gosto mais tanto destas flores de plástico, prefiro as naturais. Mas minha mãe as adorava! Quando nasci não existia o plástico, gostaria de quando morrer já não exista mais e em lugar tenhamos algo mais ecológico. Prefiro um arranjo com folhas secas ou musgos retirados da natureza. Adoro arrumar a casa com flores. Não gosto muito de limpar a casa, já me acostumei, é inevitável, mas o consolo é que depois poderei ir ao jardim e recolher flores para deixar o ambiente com a maneira que gosto com meus móveis muito antigos e as flores que eu mesma cultivo. Adoro este vasos com as margaridinhas de flores de campo ou as margaridas ou os crisântemos prefereo os de tamanho pequeno. Um belo vaso com qualquer flor natura. Adoro estas floreiras em minhas janelas antigas. Tentarei agora colocar algumas fotos que já tenho em meu PC. Esta é uma cloccínea. É um bulbo que todos os anos florescem em minha janela! Os amores perfeitos no pneu na frente da fazenda! As formas e os coloridos encantam! Minhas orquídeas no pé de Pata de Vaca, linda árvore quando florida também! Minhas palmas na frente da fazenda aparecendo os bibis do campo! Adália, a muda em forma de bulbo foi pela primeira vez plantada na escola Tiradentes, muda dada pela senhora mãe de Carmen Marin. Costumo lembrar a pessoas que associo à planta sempre que elas florescem ou quando lhes estou dando cuidados. É uma forma de reverenciar as pessoas. Adoro o por do sol e esqueço o cansaço dos afazeres do dia ao cuidar das plantas. No ano passado adormeci encostada numa árvore enquanto aguava minhas plantas na seca. O ano passado foi bastante difícil e com o curso de pós graduação, a seca, a escola eu só acordei quando a água da manga começou a molhar meus pés, pois os braços amoleceram quando peguei no sono! COROAS DE FLORES- Mesmo sendo em funerais, ao olhar para as flores a tristeza tem outro rumo para refletir! Mas as coroas de advento sempre foram memórias de alegria. As costumo colocar na porta em frente da casa. Atualmente em Santa Maria está difícil colocar estes enfeites, pois acabam sendo roubados. Lembro que certa vez no patamar do edifício eu coloquei um enorme pinheirinho e embaixo coloquei um ursinho que havia trazido dos Estados Unidos, mas roubaram pelas grades. Espero que tenha feito a alegria de uma criança naquele natal!Ele tinha um colete preto! Nos Estados Unidos as floriculturas costumam fazer coroas até para festejar o Thanksgivem. Quando criança eu costumava fazer coroas de flores para brincar com minhas bonecas. Certa vez eu fui rainha no carnaval infantil de São Pedro e lá fui coroada e depois eu coroava minhas bonecas. Até hoje não sei o nome desta flor que dá umas flores muito pequenas em uma gavinha, e é uma trepadeira. ARTESANATOS- Desde sempre me criei dando muito valor para o serviço braçal, manual. Muitas noites foram passadas em trabalhos de ponto cruz ou ponto cheio, mesmo que a luz fosse de lampião. E creio que uso óculos por causa deste fato. Comecei a usar óculos muito sedo minhas irmãs não usaram! Até hoje eu coloco aquelas tirinhas no meu guarda louça ou no armário de roupas. E fico triste quando não tenho tempo para limpar a casa e enfeitar! Também tenho muitas coisas em minha cozinha, não cabem no guarda louça e tenho umas prateleiras feitas pelo Lauro e coloco papel pardo com uns vazados de florzinhas. Quem sabe até dia 17 eu consiga aprender a colocar até dia 17, dia de entrega deste trabalho eu consiga transferir do celular estas fotos para o meu computador através do Bluetooth, que ainda não consegui instalar na máquina. Um dia eu aprendo! Adoro fotografias! As fotos fazem reviver e aumentar o tempo de sensibilização. Tenho uma Nikon, que já está em desuso por causa da falta de filmes . Abaixo tenho minha mesa comprida, que nos tempos de minha mãe tinha mais uma tábua e em férias de verão não cabíamos todos nela. Pois todos os irmãos chegavam do internato e traziam um amigo cada um e éramos 6! Gosto de coisas rústicas! Esta panela me acompanha desde os Estados Unidos. E preciso trazê-la está na escola, pois ela muitas vezes serve como vaso para mim! Espaço reservado para a prateleira que antes eu tinha em minha sala de aula e que agora coloquei em minha cozinha com o papel pardo vazado, memórias de infância! Não sei o que me faz juntar estas coisas e fazer a minha decoração tão particular! Prateleira por mim utilizada em sala de aula multiseriada no ano passado SONS DA MEMÓRIA: O som de latas se batendo, em ferro retorcido num acidente de carro em Santa Maria, onde eu estava presente lá pelos meus 12 anos de idade. E eu dizendo meu pai! Meu paizinho, ao vê-lo todo ensangüentado! O som do apito dos trens anunciando uma nova greve ferroviária. O som que no rádio a gente escutava na época de mudanças políticas como a legalidade. O grito dos jovens nas Diretas Já! Ame ou deixe-o! O som da conversas dos brasileiros no Central Park , ou nas ruas por perto do Rockenfeller Center, por onde ficava perto o Consulado ou o Banco do Brasil em N.Y. E eu não me agüentava me aproximava deles e perguntava de onde eram, mostrava que eu também era brasileira. E o som do português de portugueses é tão distinto, o som de nossos brasileiros soa mais melodioso, mesmo que em um compasso tão diferenciado de nossos conterrâneos da língua mãe. Por quê? Pois o som que está em minha memória, vêm associados com lembranças, sentimentos que perpassaram pelos 5 sentidos, como fala o nosso texto de reflexão da semana. A memória do meu primeiro sonho falando inglês no sono. Isto era sinal que eu estava já introduzindo a língua estrangeira em meu dia a dia, realmente vivendo-a! É uma sensação semelhante a estar sonhando colorido! O som de Toquinho e Vinícios me lembram a época de saudades dos meus sons e cheiros guardados na memória quando estava naquele país tão distante de nossos costumes! O som da música New York, New York que tanto gosto de dançar com meu esposo e companheiro Lauro. Porque também não colocar a lembrança de Amor Scusame, lembrança de meu primeiro namorado em POA. ô mocidade linda que vivi! Tenho contato com esta época até hoje nos encontros dos Incoanos iniciado no ano passado. FILMES - “ Marcelino Pão e Vinho!”; “Um grande amor em uma pequena tenda;¨Este filme eu vi em Riveira, minha primeira experiência com o espanhol!;Noviça Rebelde; Família Trap, nos Estados Unidos certa vez passei um final de semana prolongado neste região onde o filme foi filmado, por lá existe plantações de maçã, tenho uma foto que acrescentaria neste trabalho pois é uma foto que me marcou, eu ainda moça, na companhia de um namorado que era americano, acho que foi o único que tive por lá, pois namorei outros mas não eram americanos, e eu usava um chapéu de feltro cinza que guardo até hoje em Santa Maria no guarda roupa, pois aqui ao usam tanto este tipo de chapéu.Um dia eu irei para a presencial com o chapéu que marcou tanto em minha vida, talvez pelo fato de ter ido para um hotel, numa região campesina, boa comida, e boa companhia. Não tanto pela companhia pois voltei ao Brasil e não continuei o relacionamento!”Por quem os Sinos tocam”. Deste filme que por primeiro me foi contado num banho de lagoa, numa tarde de verão e depois eu o vi no cinema e mais tarde na T.V. eu só lembro que cortaram o cabelo da moça ela andava a cavalo, estava embrulhada num saco de estopa? Ou estarei confundindo com o filme do nome “Ponte do Rio Qwue, não sei nem como se escreve o nome deste rio e nem onde fica, só que era uma região montanhosa e isolada, de importante comunicação estratégica, durante a Guerra mundial, nem sei qual delas! El Greco”, lembro que dançavam em roda num rítmo bem compassado.E depois nos Estados Unidos no Greenwillage, eu gostava de ir nestes bares gregos onde se podia pedir um café que era feito na j”esve”, um panelinha com cabo grande como as rabinha que fazem café no Mato Grosso. Adoro café, não no dia a dia mas em dias especiais , servido de maneira especial! Isto me faz lembrar que nos Estados Unidos também namorei um armênio, que costumava me acompanhar nos restaurante de culinária grega, delícia de sobremesa, nesta época aprendi a comer berinjela em um empadão!”O candelabro Italiano”,assisti este filme em Santa Maria no cinema Independência deste realmente lembro do grande amor e do Candelabro italiano no meio da multidão, numa estação de trem?Eu cheguei a ter um candelabro, naquele formato, mas quando acabou o namoro como moço Elio Röpke, ele quis o bendito candelabro para levar para a Alemanha onde tinha outra mulher.Quem sabe eu e o Lauro um dia consigamos juntar dinheiro e ir para a Argentina ou Uruguai e visitar alguma casa especializada em coisas antigas e comprar um destes do meu sonho!”Sissi, depois Sissi Imperatriz, se não me engano com Romi Schneider e aquele ator que teve sua carreira comprometida por um crime , era lindo!Quem sabe lembro-me do nome dele. Lembro das fotografias que saíram na revista Cruzeiro! Mas dos filmes só lembro-me dos lindos vestidos compridos rodopiando numa valsa. E agora, quais foram os outros filmes? Aquele com a Lisa Mineli que assisti em New York, e ela sapateava? TEATRO – Não poderei deixar de lembrar o teatro que fui com o Edebelto Bach e acho que com a Helga em POA “ Os Pequenos Burgueses!”, no Teatro São Pedro, mas aquele não foi o único teatro que ali assisti, mas a memória! Também já assisti alguma coisa no teatro perto da praça da Catedral em POA, mas não sei o nome seria este o Teatro São Pedro e eu assisti os Pequenos Burgueses lá num Teatro da Indepenência? Em N.Y. assisti “Equos”, seria com Toni Perkins? lembro dos estábulos na cocheira, e da máscara de ferro utilizada pelo ator. Preciso ler algo a respeito, pois já estou esquecendo!Em Santa Maria muitas peças da Companhia Leopoldo Proes, “O Fantasminha Pluft”;assisti “Paulo Otran,” no cinema Independência, lá na última fila e aouvia-se perfeitamente a voz dele naquele palco, tornando tudo tão gigantesco em sua representação. Que homem! Assisti uma peça em monólogo acompanhada por Daniel Morales ao piano no Caixeral em Santa Maria. A última vez que ouvi Daniel Morales, um urguaio erradicado em Santa Maira foi na Feisma. Assisti a muitos Festival de Coros ,se não me engano no Araújo Manuel Viana ali na URGS em POA, no Parque Farroupilha; um dia eu tive que ler alguma coisa naquele palco e o coração foi apara a barriga, não conseguia respirar e minha juventude luterana perdeu o concurso sobre leitura em público! Que vergonha! Lembro das Retretas do Maetro Ribas em Santa Maria, lá no Coreto da Praça Saldanho Marino. Do primeiro Natal Luz em Santa Maria, do pessoal cantando nas janelas naquele Ed. Da esquina da Avenida Rio Branco. A Orquestra Sinfônica da Universidade, depois outro ano com o pessoal cantando e uma vela acesa pela rua Acampamento até a Praça, era uma união de coros da cidade, e inclusive o coral de minha igreja Luterana, onde havia componentes que hoje já não existem mais. Os Festivais de Inverso da 4ª Colônia, como Maestro Guerra e a orquestra sinfônica de Santa Maria. As noites nos bares de Santa Maria com o Maestro Setembrino nos acompanhando no rítmo dos passos de dança, que tanto adoramos. Ou o cunhado Radamés Lameira em seu teclado no Mimbaquera com o Tenente Jorge Pereira dos Santos, (o nosso amigo Jorginho ou Fininho como é conhecido também) onde eu comecei a namorar o meu esposo! CIRCO – GRAN Circo Norte americano , assisti em Santa Maira muitos anos atrás; No Madison Square Garden, eu assisti touradas, rodeios e circo. Não lembro muito, o que mais me lembro deste local é que eles vendiam umas lanterninhas com um barbante para pendurar no braço, e quando escurecia as luzes as crianças e o pessoal das arquibancadas ficavam girando as lanterninhas acesas. Ficava lindo!Antigamente a gente vibrava com os animais que eram domesticados e ao nos perguntávamos como eles foram amansados. Se eram maltratados ou não apenas vibrávamos em estar pertinho deles!Quantos elefantes eu vi sentarem em banquinhos e levantar a pata. E agora não me sai da cabeça os maus tratos que fizeram no elefante que tinha uma artrite e denunciado nesta semana no jornal nacional?